ESSE BLOG TEM FINALIDADE DE MOSTRAR COMO A BRINCADEIRA AJUDA NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DA CRIANÇA, DESENVOLVIMENTO E NA CORDENAÇÃO MOTORA.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Brincadeiras Tradicionais

As brincadeiras infantis tradicionais são muito variadas, aquelas que não desapareceram, foram ensinadas por familiares, pelas crianças de áreas vizinhas ou colegas de escola para aqueles (as) que as mantêm vivas na atualidade.
Pesquisas arqueológicas informam que existiam brinquedos em comunidades da Idade da Pedra e em civilizações da antiguidade.
Bolas, pinhões, dados e bonecas eram os objetos lúdicos mais comuns. No século XVII, na França, existiam cavalos-de-pau, o cata-ventos, tambores, carruagens com bonecas, animais em miniaturas, jogos de cartas e de salão.
No século XVIII os holandeses criaram as casinhas de bonecas. No século XIX já existiam brinquedos de borracha e de papel-mâché. No século XX os objetos lúdicos são de plástico e de outros materiais sintéticos. Surgem também os jogos educativos.
Sergipe Cultura.

História de alguns brinquedos

 BONECAS As primeiras estatuetas de barro podem ter sido feitas pelo Homo sapiens há 40 mil anos, na África e na Ásia, com propósitos ritualísticos. No Museu de História Natural de Viena, na Áustria, encontra-se uma das mais antigas figuras humanas conhecida, a Vênus de Willendorf (25 mil-20 mil a.C), uma pequena estatueta de formas arredondadas. A transição das bonecas como ídolos para brinquedos provavelmente ocorreu no Egito, há 5 mil anos.
BICHOS DE PELÚCIA Foram inventados no século XIX. O mais famoso deles, nos Estados Unidos, é o urso Teddy Bear. 

CARROS Os carrinhos apareceram simultaneamente aos carros originais, nos primeiros anos do século 20. Já o autorama foi inventado na Inglaterra, em 1956.                                                                                                                

  BICICLETA Leonardo da Vinci já tinha estudos sobre a bicicleta, mas sua história oficial começou em 1790, quando um conde francês chamado Sivrac criou o "Celerífero" (celer = rápido, fero = transporte). Era uma bicicleta de madeira, que ainda não tinha pedais nem correntes e era empurrada com os pés no chão.

CHOCALHO Os primeiros chocalhos surgiram no Egito por volta de 1360 a.C. Vários deles podem ser vistos em museus, com formatos variados: de pássaros, porcos, ursos etc.
Estadão 30/ago/2001 

domingo, 24 de outubro de 2010

Brincar para crescer

REVISTA NOVA ESCOLA - MATERIA (BRINCAR PARA  CRESCER)
Luiza Andrade

Educação Infantil

0 a 3 anosPrática pedagógica
Edição 218 | 2008/12/01 | Atualizado em 2008/12/01

Encaixar, montar, empilhar, chacoalhar... Com esse tipo de atividade, crianças de até 3 anos começam a explorar o mundo.

Para turmas de creche, brincar e jogar não são passatempos: trata-se de atividades fundamentais para a construção de conhecimentos sobre o mundo. Com elas, os pequenos aprendem a estar com os outros e consigo mesmos. A constatação, que está no Referêncial Curricular Nacional para a Educação Infantil e mereceu tratamento detalhado na reportagem de capa de NOVA ESCOLA em novembro, foi iluminada de maneira notável pelo suíço Jean Piaget (1896-1980). Entre suas contribuições ao assunto, o cientista e psicólogo dividiu as atividades lúdicas infantis em três tipos: jogos simbólicos, de regras e de exercício.
Para que serve  Os fios favorecem a percepção de diferentes texturas, estimulando o tato. Colocada no centro da sala pendurada no teto, ela integra o ambiente.
Enquanto nos jogos simbólicos a criança viaja no faz-de-conta, assumindo o papel de herói, professor, astronauta e todos os outros que a imaginação mandar, nos jogos de regras ela toma contato com o cumprimento de normas, o que exige concentração, raciocínio e uma dose de sorte. As duas modalidades, entretanto, convivem com um estágio anterior: o dos jogos de exercício.
Para que servem  Recipientes preenchidos com diferentes materiais (líquidos, grãos, areia etc.) ajudam as crianças a perceber diferenças de forma, peso, cor e som.
Brinquedos de encaixar, montar, lançar, rebater, chacoalhar, empilhar... As possibilidades são muitas (leia nos quadros desta reportagem exemplos de seis tipos de jogo de exercício essenciais nas creches). "Interagindo com eles, as crianças percebem a função e as propriedades dos objetos: quais deles se movem, quais fazem barulho, os f lexíveis, os rígidos, os pequenos, os grandes, os coloridos e assim por diante", explica Adriana Klisys, consultora em Educação Infantil.
Para que servem  As peças podem ser empilhadas, montadas e encaixadas, criando novos formatos. Permitem aos pequenos testar seus limites e descobrir o que podem fazer com elas.
Os pequenos entendem as ligações entre suas ações e o resultado que elas provocam - ou seja, têm um primeiro contato com a noção de causa e conseqüência. Mas a compreensão leva tempo e depende da repetição. Quando um bebê mexe em um chocalho pela primeira vez, leva um susto e não entende de onde veio o barulho que escutou. Só depois de balançá-lo várias vezes, associa o som ao movimento que ele mesmo fez. É interessante notar que as crianças se apropriam dos jogos de exercício de formas diferentes, obecedendo a uma gama de comportamentos geralmente relacionados à faixa de idade. Enquanto bebês se entretêm com a exploração de texturas, formas, cheiros e cores, crianças de 2 e 3 anos já conseguem conceber novas funções para os objetos por meio da experimentação. É possível observar, por exemplo, turmas que montam torres para ver até onde chegam sem cair, depois as desmontam e as reconstroem.
Para que servem  Favorecem uma grande variedade de movimentos e interações: chutar e acertar em minicestas ou na boca do palhaço, lançar e recebê-las de amigos ou do professor.
Garantir a variedade de materiais
Para potencializar a atividade, deve-se escolher brinquedos que estimulem os sentidos e o movimento - quanto mais variadas as cores, texturas, materiais e os estímulos que eles permitirem, melhor. As ressalvas de segurança são assegurar que as peças tenham tamanho maior que o da boca do bebê aberta e sejam feitos com tinta atóxica e não solúvel.
Para que servem Chocalhos, pandeiros, xilofones e tambores com baquetas de ponta arredondada levam as crianças a descobrir a relação entre os sons e os movimentos que elas mesmas produzem. Outro ponto essencial para desenvolver esse tipo de atividade é a organização do espaço (leia o projeto institucional na página 55). Uma preocupação que deve estar sempre presente é garantir que os objetos escolhidos instiguem, de fato, a curiosidade da turminha. "Os pequenos são os maiores juízes desse processo. Basta que o professor esteja atento, por exemplo, aos cantos de brinquedos aonde ninguém vai e substituí-los por outros mais interessantes", diz Roselene Crepaldi, que trabalhou no Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos da Universidade de São Paulo.
Favorecer o deslocamento
Outro cuidado é fazer com que esses ambientes sejam integrados, permitindo o deslocamento das crianças - e, se possível, surpreendendo-as. Na Creche Carochinha, da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto, entre dois cantos diferentes, há cortinas de náilon produzidas na própria creche. "Além de tornar o ambiente mais agradável, as cortinas promovem o toque e a percepção dos sons. Acabam funcionando como um jogo a mais", conta a diretora, Regina Célia da Silva Marques Teles.
Para que servem Funcionam como apoio para os pequenos firmarem o tronco e começarem a treinar o equilíbrio do corpo. Almofadas, bolas e colchões também podem ser usados com a mesma função.

sábado, 23 de outubro de 2010

VENHA BRINCAR TAMBÉM

Quando criança gostamos mesmo é de brincar.
Cada idade uma brincadeira.
Brincar sozinho ou com um amiguinho.
O que importa é brincar
Nem que seja um pouquinho.

A felicidade da criança é poder brincar.
Se quiser se lembrar.
Pode vir é só brincar.
Ser criança a vida inteira.
Fazer da vida uma brincadeira.
 
Poema 
autora Andréa Alexandrowitch

Revista Boa Escola 2011

Matéria publicada "Aprender é muito divertido!"

Hoje a Educação Infantil não é mais como antigamente, quando as crianças iam para escola somente para que alguém cuida-se delas, para que sua mãe pudesse trabalhar, então as crianças brincavam e faziam coisas rotineiras como tomar banho e se alimentar. Nos dias atuais a escola além dessas atividades tem também trabalhos pedagógicos para o desenvolvimento da criança, que é de estrema necessidade para as crianças, mesmo que os familiares ainda acreditem que as crianças vão lá só para brincar.
Este é o ponto principal abordado na matéria, o Brincar, pois ela nos mostra que é de suma importância para a criança e seu desenvolvimento, a brincadeira ajuda a criança a se socializar, trabalha o imaginário a criatividade e auxilia em seu desenvolvimento linguístico e cognitivo. As atividades lúdicas baseadas em propostas pedágogicas são muito benéficas para todo o desenvolvimento da criança, como a melhoria de seu equilíbrio, percepção sobre o ambiente, desenvolve a memória, adquire noção de causa e efeito e entende como o universo funciona. Não tem nada melhor do poder fazer o que se gosta e ainda poder aprender brincando.

"Nos primeiros anos de escola, enquanto brinca, a criança desenvolve capacidades e aguça sua percepção do mundo" Thais Cavaleiro